Passa pela dádiva da gestação, amamenta, troca fraldas, faz mamadeiras, leva no médico, dentista, escola, balé e piano.
Mas chega um dia em que você realmente vê que elas crescem.
O dia em que você consegue ver sua filha , não como o seu bebê, mas uma pessoinha de verdade.
Ontem foi isso que eu senti, quando a minha filha de apenas oito anos, resolveu fazer a noite do pijama com três amigas. E quando eu me dei conta, tinha cinco mulheres em casa. Porque além da ja citada, tem a menor de três anos( peixinho fora d' agua perto das " grandonas") .
O coitado do meu marido, achou que seis mulheres ( conta-se comigo) era demais pra ele e foi dormir, um sono agitado, e entrecortado pelo som de risos e gritinhos que elas davam.
Foi demais.
Era como seu eu tivesse revivendo os meus melhores dias da infância, quando eu , junto com minhas inseparavéis amigas, passamos horas conversando sobre o nada, rindo do nada, e imaginando como seriam nossos filhos.
Foi impressionante me ver na Livia. Com oito anos igualzinha.
Sentir a casa cheia de vida, e imaginar agora, como serão as quatro quando tiverem a minha idade , será que ainda serão amigas ? será que vao brigar algum dia por causa de algum namoradinho? porque se dão tão bem, tão pequenas.
As mesmas duvidas que eu ja tive com relação as minhas amizades, um dia.
E eu consigo responder essas perguntas. Não sei se vão sempre ser amigas, se a distância vai separar alguma , mas eu garanti a Livia ontem, que esse dia vai ficar sempre na memória delas. e que vai durante anos acalentar o seu coração . Pois ontem eu senti o amor puro que uma criança dedica ao seu amigo, sem querer saber se ele é bonito, ou se tem dinheiro na conta corrente, a inocencia de criança e a amizade que pode sim ser eterna.
Obrigada as minhas mais doces amigas da infância, que ainda hoje me fazem sorrir com ternura, e me deixam a sensação de que , sim, Deus sabe que os amigos são muitos necessários .
Acordadas... Laurinha, Marina, Isa e Livia... e eu que não resisti e quis sair na foto..kkkk


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